"Feliz aquele que acredita em seus sonhos, pois só assim poderá realizar seus vôos plenamente."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

"Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando" -costumava dizer Ana Terra. Mas entre todos os dias ventosos de sua vida, um havia que lhe ficara para sempre na memória, pois o que o sucedera nele tivera a força de mudar-lhe a sorte por completo.(...)

{O TEMPO E O VENTO - Érico Veríssimo, O CONTINENTE}





sábado, 12 de setembro de 2009



"Não me deixes despertar desse universo de sonhos..." ♫

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


Há exatos 62 anos, no dia 7 de setembro de 1947, oito jovens acendiam o Candeeiro Crioulo no saguão do Colégio Júlio de Castilhos. O “Grupo dos 8”, como acabou sendo nominado aquele grupo, era formado por João Carlos D´Ávila Paixão Côrtes, Antônio João Sá de Siqueira, Cilço Campos, Cyro Dias Costa, Cyro Dutra Ferreira, Fernando Machado Vieira, João Machado Vieira e Orlando Jorge Degrazzia.
Hoje, quando vemos nascer no centro da Capital um acampamento com quase 400 piquetes, torna-se difícil de acreditar que andar à cavalo pela cidade ou simplesmente estar pilchado poderia representar um “vexame”.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sob as Mangas do Aguaceiro


(César Oliveira e Rogério Melo)
Composição: André Oliveira / Rogério Melo

A manga calma se transforma em aguaceiro,
O chuvisqueiro desentoca um "campomar"
Que se tolda em cima dum baio-oveiro,
Com meu sombreiro que "tombeia" ao desaguar.
Fecho seis dias que eu lido no "alagado"
E o banhado já virou um "tremendal".
Onde é várzea, tornou tudo encharcado,
"campo dobrado", vertente de lamaçal.

Até a baeta do meu poncho está molhada,
Garra ensopada de varar passo e sanga.
O galpão virou um varal de arreios.
Oreando aperos enchaguados pela manga.
O gado berra nostalgeando tempo feio,
E a parelha do arreio calechou-se das basteiras.
Lombo molhado pra pisar foi bem ligeiro.
Ainda a força do potreiro ta de baixo da aguaceira.

Uma estiada negaceia por matreira,
Com cisma de caborteira vem escondendo a cara,
Do meu galpão sorvo as horas tramando tentos,
Desquinando pensamentos, remendando alguma garra.

Então me olvido empreitando esta faina pois a força divina já mais falha e nunca erra.
Talvez a chuva seja o adubo já gasto, que veio firma o pasto e larga uma graxa na terra




Show ontem na EXPOINTER perfeito, com direito ao Aguaceiro =D
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"Minha Alma inteira, é de LIBERDADE! E uma alma livre não se põe a soga!"